Recomendações (normas) do Diretório para celebrações dominicais na ausência do presbítero, (DCDAP) da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Os grifos e o que está entre colchetes são nossos; entre chaves são orientações do Diretório de Évora, Portugal, um dos melhores que encontramos.
[A celebração da Palavra é para casos extraordinários]
18. Quando em alguns lugares não for possível celebrar a Missa no domingo, veja-se primeiro se os fiéis não podem deslocar-se à igreja dum lugar mais próximo e participar aí na celebração do mistério eucarístico.
21. É necessário que os fiéis percebam com clareza que tais celebrações têm caráter supletivo, e não venham a considerá-las como a melhor solução das novas dificuldades ou concessão feita à comodidade.
[A celebração da Palavra não se iguala à Missa]
22. Evite-se com cuidado qualquer confusão entre as reuniões deste gênero e a celebração eucarística. Tais reuniões não devem diminuir mas aumentar nos fiéis o desejo de participar na celebração eucarística [Missa] e devem torná-los mais diligentes em frequentá-la.
23. Compreendam os fiéis que não é possível a celebração do sacrifício eucarístico sem o sacerdote e que a comunhão eucarística, que eles podem receber em tais reuniões, está intimamente unida ao sacrifício da Missa. Partindo daqui pode mostrar-se aos fiéis quão necessário é orar "para que se multipliquem os dispensadores dos mistérios de Deus, e sejam perseverantes no seu amor".
[A direção ("presidência") dessas celebrações cabe, em ordem de preferência:
- Diácono;
- Acólitos e Leitores instituídos (pelo bispo; geralmente seminaristas pouco antes da ordenação);
- Outros leigos devidamente preparados e delegados pelo bispo ou pároco.
cf. 29-30 do DCDAP]
Como fazer
41. A Conferência Episcopal, ou o próprio bispo, tendo em conta as circunstâncias de lugar e de pessoas, pode determinar melhor a própria celebração, com subsídios preparados pela comissão nacional ou diocesana de Liturgia. Todavia este esquema de celebração [do DCDAP] não se deve modificar sem necessidade. [Por isso, verifique em sua diocese se há um Diretório próprio ou subsídio que deve ser seguido. As orientações a seguir, do DCDAP, servem para todos. A CNBB fez em 1994 um subsídio com orientações - não são determinações ou normas - que dão uma liberdade de adaptação absurda: motivo este que não vamos segui-lo. Queremos orientar, não desorientar!]
40. Deve usar uma veste que não desdiga do ofício que desempenha [ROUPA COMUM, MAS DIGNA], ou vestir aquela que o bispo eventualmente tenha estabelecido.
Não deve utilizar a cadeira presidencial, mas prepare-se antes uma outra cadeira fora do presbitério. [TODA CELEBRAÇÃO É FORA DO PRESBITÉRIO (lugar de presbíteros!) - o leigo moderador e os leitores são um entre iguais - E SÓ SOBEM AO AMBÃO PARA AS LEITURAS]
O altar, que é a mesa do sacrifício e do convívio pascal, deve servir apenas para sobre ele colocar o pão consagrado antes da distribuição da Eucaristia.
Não deve utilizar a cadeira presidencial, mas prepare-se antes uma outra cadeira fora do presbitério. [TODA CELEBRAÇÃO É FORA DO PRESBITÉRIO (lugar de presbíteros!) - o leigo moderador e os leitores são um entre iguais - E SÓ SOBEM AO AMBÃO PARA AS LEITURAS]
O altar, que é a mesa do sacrifício e do convívio pascal, deve servir apenas para sobre ele colocar o pão consagrado antes da distribuição da Eucaristia.
[Ritos iniciais]
[ou:]
{A celebração abre com um cântico, que deve ser escolhido de harmonia com o dia, o tempo litúrgico e o momento a que se destina.}
{Na Liturgia da Palavra Deus fala ao seu povo, manifestando-lhe o mistério da salvação, e o povo responde a Deus mediante as aclamações, a Profissão de Fé e a Oração Universal ou dos Fiéis.}
43. Como a homilia é reservada ao sacerdote ou ao diácono, é para desejar que o pároco entregue a homilia por ele antecipadamente preparada ao moderador do grupo, para que a leia. [O bispo ou pároco pode permitir que o leigo faça qualquer reflexão, mas deve-se evitar, para não confundir com o papel da homilia ou fazer com que, às vezes, o povo prefira a "homilia" de tal o tal leigo que a do padre!]
44. A oração universal [oração dos fiéis ou da comunidade] faça-se de acordo com a série das intenções estabelecidas. [Há preces próprias para o dia na Liturgia das horas]. Não se omitam as intenções por toda a diocese, eventualmente propostas pelo bispo. De igual modo, proponha-se com freqüência a intenção pelas vocações às Ordens sacras, pelo bispo e pelo pároco.
[Inicia-se com o sinal da cruz]. {Para a saudação, pela qual se estabelece o primeiro contacto entre o orientador e a assembleia, propõem-se duas formas: um convite a bendizer o Senhor, ou uma aclamação em honra de Cristo.} [p. ex.: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!]
42. Em aviso inicial, ou noutro momento da celebração, o moderador recorde a comunidade com a qual, naquele domingo, o pároco celebra a Eucaristia e exorte os fiéis a unirem-se a ela em espírito.
{Com o Acto Penitencial, a assembleia predispõe-se e purifica-se para ser acolhida pelo Senhor que lhe vai fazer ouvir a sua Palavra e oferecer-lhe a graça de participar na Comunhão eucarística.} [Pode-se utilizar uma das fórmulas do Missal SEM ABSOLVIÇÃO ou um salmo ou cântico]
[Pode-se fazer a Oração coleta do Missal, desde que não se refira ao sacrifício da Missa. O leigo não deve fazer gestos de sacerdote como abrir ou elevar os braços. Mãos postas ou ao peito.]
[Liturgia da Palavra]
[O leitor sobe ao ambão e inicia a primeira leitura. Como na missa, não precisa dizer "primeira leitura" nem ler comentários; basta iniciar a proclamação: "Leitura do livro..."
O mesmo com o Salmo e segunda leitura, se houver. Convém fazer silêncio entre as leituras, breve, o tempo de sair um leitor e entrar o outro.
O Evangelho pode ser proclamado por qualquer leitor, não necessariamente o dirigente. O LEIGO NÃO FAZ O DIÁLOGO inicial, somente "Proclamação do Evangelho..." e faz o sinal da cruz SOMENTE SOBRE SI, não no livro].
[No domingo reza-se o Credo]
[Ação de graças]
[Esta parte da celebração pode ser feita antes da Comunhão, logo após as preces, ou depois da Comunhão. Ou pode-se adaptar parte antes e parte depois. Há aqui certa liberdade.]
[Modo 1, antes da comunhão]: 45. Antes da oração do Pai-Nosso [logo após as preces], o moderador [ou ministro extraordinário designado] aproxima-se do sacrário ou do lugar onde se encontra a Eucaristia e, feita a genuflexão, depõe a píxide com a sagrada Eucaristia sobre o altar; depois, ajoelhado diante do altar, juntamente com os fiéis, canta o hino, o salmo ou a prece litânica [ladainha], que, neste caso, é dirigida a Cristo presente na santíssima Eucaristia.
No entanto, esta ação de graças não deve ter, de modo nenhum, a forma duma oração eucarística. Não se utilizem os textos do prefácio e da oração eucarística propostos no Missal Romano, e evite-se todo o perigo de confusão.
[Reza-se o Pai nosso, sem o embolismo (livrai de todos os males, ó Pai... Senhor Jesus Cristo que dissestes...). Pode-se fazer o rito da paz, sem a saudação. Não há fração do Pão (Cordeiro de Deus...).
[Modo 2]: Se não há Comunhão, logo após as preces reza-se o Pai nosso e pode-se cantar um hino de louvor (mesmo o Glória a Deus nas alturas), salmo ou hino da Liturgia das horas (Magnificat, etc) ou outro canto que não seja eucarístico.]
[Comunhão]
[Prossegue-se a distribuição da Comunhão, acompanhado de canto, se houver. Não se faz apresentação da Hóstia ("Eis o Cordeiro"). Após a Comunhão, faz-se alguns momentos de silêncio e pode-se fazer a ação de graças conforme o modo 2 acima.]
[Ritos de conclusão]
[Após o avisos, se houver, ]{A celebração encerra-se com invocação da bênção de Deus e despedida}[NÃO DIZER, se for leigo, "IDE EM PAZ": faça como na Liturgia das horas: "Bendigamos ao Senhor" ou outra fórmula de louvor ou súplica; pode dizer “O Senhor nos abençoe” e fazer o sinal da cruz sobre si próprio e nunca sobre a assembleia]
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