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sábado, 2 de agosto de 2014

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Partindo da base, o BATISMO, temos basicamente três estados de vida, modos de viver a vocação cristã:


  • o laicato - a vida consagrada - as ordens sagradas

Leigos são todos os batizados que não são religiosos ou ordenados (bispos, padres, diáconos). Têm como missão própria viver o projeto de Deus em todos os ambientes, com todas as obras, preces, vida familiar e trabalho cotidiano. Anunciam Deus ao mundo mediante o testemunho de vida e da palavra. Os fiéis leigos intervêm diretamente na vida política e social e colaborando com todos, como autênticas testemunhas do Evangelho e agentes de paz e de justiça.

Os religiosos, homens ou mulheres, são aqueles que decidem seguir Cristo com maior liberdade e imitá-lo mais de perto, consagrando, cada um a seu modo, a própria vida a Deus. Trabalham exclusivamente para levar a mensagem de Cristo, abrindo mão de possuir bens próprios, de constituir família e sendo obedientes à Igreja e aos superiores. Podem ser padres, irmãos ou irmãs, ou leigos consagrados (oblatos, ordens terceiras, novas comunidades); é, por isso, um estado peculiar "intermediário", que pode conter leigos ou ordenados.

A hierarquia da Igreja, propriamente dita, é formada pelas ordens sagradas.
Pertence à hierarquia da Igreja aquele que recebe o sacramento da ordem num dos três graus: diaconato, presbiterato ou episcopado.
  • o diácono serve a Igreja na caridade, na liturgia e na Palavra. Pode ser transitório (será ordenado presbítero posteriormente) ou permanente (casado ou celibatário). Suas funções específicas são servir diretamente ao bispo (mas também o presbítero) na liturgia, organizar o serviço da caridade, pregar, realizar os sacramentais (bênçãos diversas, exéquias), ministrar o batismo e assistir aos matrimônios.
  • o presbítero e o bispo exercem o sacerdócio em Cristo:
      • O bispo é sucessor direto de um dos Apóstolos. Têm como missão serem testemunhas do ensinamento de Cristo, ensinando, santificando e servindo o povo de Deus, como fizeram os Doze Apóstolos. Os bispos tornam-se responsáveis por uma parte dos fiéis, de uma região chamada diocese.
      • Os presbíteros (padres) são os colaboradores dos bispos. Acompanham mais de perto o povo, servindo-o com a oração, a pregação, as celebrações, principalmente a Santa Missa.
Os restantes títulos todos pertencem a uma das classes acima, representando sua função na Igreja ou algum título de honra. Entre eles se destacam:
  • O Papa. Dentre os Apóstolos, Jesus escolheu um para ser o líder: Pedro. Dentre os bispos do mundo inteiro, um é escolhido para ser o líder de toda a Igreja: o Papa, bispo de Roma, que é sucessor direto de Pedro. Sua missão é confirmar e unir todos os bispos e todo o povo numa só fé e num só ensinamento.
  • Os Cardeais são colaboradores diretos do Papa. É um cargo de nomeação que o Papa faz a qualquer ordenado, mas que normalmente, para melhor desempenho de sua função, antes ou depois da nomeação, é um bispo. O Cardeal pode exercer o seu ministério sacerdotal na sua diocese de origem, mas é também incorporado ao clero de Roma, recebendo, por isso, uma das paróquias romanas. Poderá ser cardeal diácono, cardeal presbítero ou cardeal bispo (são títulos para indicar sua posição no clero de Roma, não a sua ordem sacra).
  • O Arcebispo é um bispo de uma importante (arqui)diocese, superior de uma Província eclesiástica (grupo de dioceses).
  • O Monsenhor é um título honorífico concedido pelo bispo a alguns de seus padres. Pela sua importante função na diocese, recebem esse título, normalmente, os Vigários Gerais (auxiliam o bispo no governo da diocese) e Judiciais (tribunais eclesiásticos).
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sexta-feira, 1 de agosto de 2014


Vocação é o chamado que Deus faz a uma pessoa para um estado ou modo de vida, segundo os planos de sua providência. Em virtude disso a vocação é um mistério, e só pode ser vista a partir da fé. Ela é sobretudo uma eleição. Para Deus, chamar equivale a eleger (Rm 9,11). Uma eleição que não tem outra explicação senão que a livre iniciativa divina.

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O desejo interior e desinteressado de abraçar o estado religioso é um autentico chamado divino, por ser um desejo que supera a natureza, e deve ser seguido no mesmo instante; hoje como ontem são válidas as palavras de Jesus na Escritura: “Se queres ser perfeito vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres” (Mt 19,21).

A vocação é, portanto, algo sobrenatural. E os que a vê em com olhos puramente humanos, ou pior ainda, mundanos, não a podem entender. A vocação não surge por decisão do homem, não se descobre fazendo um teste de orientação profissional, não nos pode ser mostrada por um psicólogo, um psicopedagogo, nem nenhum educador do mundo. É um chamado de Deus, e, portanto, se escuta quando se escuta a Deus: quando se reza, quando se faz silêncio interior.

Sinais de Vocação

Detalhes em: http://verboencarnadobrasil.org/sinais-de-vocacao/

1. Insatisfação pelas coisas do mundo
    - Temor de se condenar se continuar vivendo no mundo.
    - Consciência da vaidade e da fugacidade das coisas do mundo.
2. Horror ao pecado.
    - Forte desejo de levar uma vida de pureza.
3. Disposição à entrega, ao sacrifício, ao esforço para ajudar espiritualmente aos outros.
    - Espírito de generosidade para com Deus
4. Atração pela oração e pelas coisas espirituais.
5. Desejo de consagrar a vida pela conversão de uma pessoa querida e, também, pelo resto dos homens.
6. Desejar ter a vocação.
7. Temor de ter vocação.

Enganos e obstáculos contra a Vocação

Podemos dizer que, em geral, as dificuldades provêm de três setores: 1º- Dos homens mundanos, 2º- dos familiares carnais e, 3º- do próprio candidato. Embora muitas vezes as dificuldades se alternam.

1. Pedir conselho a muitas pessoas e deixar passar muito tempo, ou seja, a tentação da demora.
2. Dos próprios familiares quando não o aceitam e põem obstáculos.
3. Não achar-se digno da vocação.
4. Achar que não tem as qualidades para ter vocação.
5. Achar que porque é pecador Deus não pode chamá-lo.
6. Achar que porque existem padres e religiosos ruins, então não pode ter vocação.
7. Achar que porque tem gostos e aptidões por outras coisas não pode ter vocação.
8. Achar que como leigo pode fazer igual ou maior bem que como consagrado.
9. Escusar-se afirmando que se pode servir a Deus em qualquer lugar.
10. Achar que porque namora não pode ter vocação.
11. Achar que tem que esperar e ficar retardando a resposta.
12. Achar que tem que ter uma certeza ou segurança total com respeito a vocação.
13. Doer-se por ter de deixar tudo e ficar sem nada.
14. Achar que a vocação é uma fuga ou evasão de algum problema.
15. Imaginar que só pode realizar-se casado e não como consagrado.
16. Pensar que não tem vocação porque não a sente.
17. Não se consagrar a Deus pelo medo de depois abandonar a vocação ou de ser infiel.
18.  Justificar-se dizendo que gostaria de ter esposa e ter filhos.

O que fazer?


Não devem duvidar de sua vocação aqueles a quem tem sido inspirado o desejo de ingressar na vida religiosa.

Somente lhes cabe pedir conselho em dois casos: um, com respeito ao modo de entrar, e outro, com respeito a alguma trava especial que lhes apresentar o fato de tomar o estado religioso. Em tais casos, sempre se deve consultar a homens prudentes que com juízo sobrenatural (e não movidos pela paixão) possam ajudar ao discernimento da vontade de Deus. Nunca aos parentes, pois não entram neste caso na categoria de amigos, senão que na de inimigos da vocação, segundo o que disse o profeta Miquéias que os inimigos do homem são seus familiares (7,6), frase que cita nosso Senhor em São Mateus (10,36).

Só se deve consultar com um sábio e prudente diretor espiritual ou confessor. Vai tratar de santidade com um homem sem religião e de justiça com um injusto… Não tomes conselhos destes sobre tal coisa, senão que trata de contínuo com o varão piedoso (Eclo 37,12) ao qual se deve pedir conselho se houvesse neste caso algo que se necessite consultar.

Como responder a vocação

1.      Com prontidão.
2.      Com generosidade.
3.      Com heroísmo.

 Baseado em 1 comentários.

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