Com esse post desejamos reunir e concluir a série de estudos que fizemos sobre as eleições presidenciais de 2014, guiados pela Doutrina Social da Igreja, e apresentar uma ajuda às consciências católicas sobre o que fazer com o voto no atual cenário político brasileiro.
É essencial ler os artigos completos. Aqui vai apenas um resumo da questão com os respectivos links.
É essencial ler os artigos completos. Aqui vai apenas um resumo da questão com os respectivos links.
No primeiro artigo apresentamos as Orientações para as Eleições segundo os critérios da Doutrina Social da Igreja. Vimos que o voto deve ser exercido com consciência e responsabilidade, implicando em não se abster e em analisar muito bem os candidatos e suas propostas. Os princípios básicos a serem defendidos pelos candidatos são, em resumo:
- defesa da dignidade da Pessoa Humana e da Vida
- defesa da Família
- liberdade de Educação
- liberdade responsável da pessoa
- liberdade de consciência e religiosa
- os princípios do bem comum, da solidariedade e da subsidiariedade
- noções corretas de "direitos humanos"
Entre outros. Também ficou claro que o Socialismo, em todas as suas vertentes, é incompatível com os princípios acima. Para quem fique em dúvida quanto a isso, indicamos alguns documentos da Igreja e alguns artigos e vídeos.
Depois, oferecemos uma Análise das propostas dos 6 principais candidatos, com uma listagem das suas propostas e uma comparação com a Doutrina Social da Igreja.
Nesta comparação, ficou claro que os três principais candidatos, Dilma, Marina (Eduardo, à época) e Aécio, não podem receber o voto católico. Suas propostas são incompatíveis com a DSI, muitas vezes confrontantes. Veja-se nas tabelas as propostas marcadas em vermelho. São muitas.
Os outros três candidatos: Everaldo, Eymael e Fidélix, podem ser votados com consciência tranquila. Apresentam boas propostas, compatíveis e favoráveis à DSI, e não há nada que deponha contra suas pessoas ou partidos, ao contrário dos primeiros.
Pois bem. Um problema que foi apresentado pelas circunstâncias é o fato de que é urgente mudar o atual governo que está levando o país à falência, à perda de liberdade, rumo a um socialismo bolivariano, e somente o candidato Aécio Neves seria capaz de frear essa situação, pois uma eventual vitória de Marina Silva continuaria ou agravaria a situação (pois PT e PSB são socialistas).
Poderia o católico, baseado no princípio do mal menor, votar em Aécio Neves? Veja aqui suas propostas: https://db.tt/3CFVbtky
O dilema nos levou a refletir através de uma parábola: Parábola do reino de Eleison.
Seria esta uma situação em que só teríamos duas más opções? A consequência da não escolha do suposto mal menor Aécio seria a reeleição de Dilma ou a eleição de Marina. Seriam esses dois males insuportáveis a ponto de validar o argumento do mal menor?
A resposta é NÃO. O uso do "princípio do mal menor" na política está subordinado a que o mal moral não pode ser cometido (o voto contra os princípios) em razão apenas de possíveis consequências materiais penosas. A
escolha do mal menor é lícita somente quando não existe nenhuma outra
alternativa, e como vimos, temos três opções. Mesmo antevendo as consequências desta escolha moral, estas seriam suportáveis, apesar de muito penosas. O mal moral é mais grave que o mal material.
Além disso, esse mau uso do princípio do mal menor corrompe-o, quando se converte em mera estratégia política, que tende a se prolongar por décadas. Isso acontece porque esse princípio (mal utilizado) será utilizado indefinidamente, canalizando os votos católicos para supostos mal menores, e nunca haverá chance para bons políticos.
Portanto, o católico só tem uma opção, graças a Deus boa: votar em um dos três "nanicos": Everaldo, Eymael ou Fidélix. Sofreremos a consequência imediata da vitória dos maus. Mas fortaleceremos, para o futuro, os bons candidatos e, sobretudo, o mais importante, as consciências.
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Conheça:
Além disso, esse mau uso do princípio do mal menor corrompe-o, quando se converte em mera estratégia política, que tende a se prolongar por décadas. Isso acontece porque esse princípio (mal utilizado) será utilizado indefinidamente, canalizando os votos católicos para supostos mal menores, e nunca haverá chance para bons políticos.
Portanto, o católico só tem uma opção, graças a Deus boa: votar em um dos três "nanicos": Everaldo, Eymael ou Fidélix. Sofreremos a consequência imediata da vitória dos maus. Mas fortaleceremos, para o futuro, os bons candidatos e, sobretudo, o mais importante, as consciências.
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Tá! Concordo. Mas e num provável segundo turno entre Aécio e Dilma ou entre Marina e Dilma, como é que fica?
ResponderExcluirPenso que entre Aécio e Dilma, como está evidenciado nas análises, Aécio é preferível. Entre Marina e Dilma fica mais complicado, apesar de que uma eventual vitória de Marina desestabilizaria um pouco os planos bolivarianos do PT, e daria mais tempo para surgir uma verdadeira oposição.
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