Os pecados contra o Espírito Santo são seis, e chamam-se estes pecados particularmente assim porque se cometem por pura malícia, o que é contrário à bondade que se atribui ao Espírito Santo.
“Em verdade vos digo: “Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, mesmo as suas blasfêmias; mas todo o que tiver blasfemado contra o Espírito Santo jamais terá perdão, mas será culpado de um pecado eterno.” (Mc 3, 28-29)
Um pecado contra o Espírito Santo não tem perdão na medida em que o pecador não se arrepende, não quer, ou não acredita, ser perdoado.
A Impenitência final:
Não é difícil de entender este pecado, pois uma pessoa que vem pecando a vida inteira, no final de sua existência continua sendo impenitente e não arrependido de tudo o que fez de mal. É a suprema e final rejeição à Deus. Mesmo estando no fim da vida e sabendo que vai morrer, a pessoa não quer mudar de vida.
Inveja da graça fraterna:
Ocorre quando a pessoa tem inveja da graça que Deus dá a outrem. O invejoso irrita-se por que o seu próximo conseguiu algo de bom e por isso revolta-se contra Deus. É o caso de Caim e Abel. Caim matou Abel por inveja.
Presunção de salvação sem merecimento:
Ocorre quando a pessoa se acha muito virtuosa que pensa que já está no céu e, por isso, por mais que possa pecar, Deus lhe perdoará. Implica num sentimento de orgulho achando de que está salva pelo que já fez na vida.
Negar a verdade conhecida como tal:
Ocorre quando a pessoa se julga “dona da verdade” e por isso não aceita as verdades da fé por puro orgulho.
A obstinação no pecado:
É quem peca não por fraqueza, mas por malícia. Peca não porque simplesmente teve tentação, mas porque AMA pecar.
Desespero de salvação:
Ocorre quando a pessoa já pecou tanto que entra em desespero achando que não há mais salvação para ela. Fica convencida de que não há mais solução e que seu destino é o inferno.