Ocorre no mundo uma grande perseguição pouco noticiada aos cristãos,
principalmente em países islâmicos. Alguém poderia dizer, porém, que os
perseguidos não são os cristãos, mas todos que não seguem o islã.
Isso é falso, na medida que quem pensa assim quer diminuir o fato de que são os cristãos os mais perseguidos.
A perseguição geralmente não é ao credo cristão em si, mas aos
princípios cristãos, principalmente quando parte do Estado. Porque o
cristianismo defende a liberdade, inclusive a religiosa, a democracia, a
moralidade e também a independência do estado quanto às religiões. A
perseguição geralmente é do próprio estado. Existem, é fato, grupos
fanáticos que perseguem os "infiéis", mas geralmente são apoiados ou
acobertados pelos estados.
Ou seja, a Igreja é a favor do estado laico, que é diferente, porém, de
laicismo ou ateísmo. A Coreia do Norte é o país mais intolerante com o
cristianismo, sendo um estado ateu comunista, porém de maioria budista e
taoísta.(http://www. portasabertas.org.br/ cristaosperseguidos/perfil/)
Na China, segundo a comissão sobre Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos ,
pelo menos 40 bispos católicos estariam presos ou desaparecidos. Lá são
permitidas religiões desde que controladas pelo Estado comunista. No mundo 7 em 10 perseguidos por causa da religião são cristãos (Dados de 2011: http://www.istoe.com.br/ reportagens/168132_CRISTAOS+ PERSEGUIDOS)
Não
se trata, então, de perseguição islâmica, apesar de ser grande maioria.
A perseguição aos cristãos é uma perseguição a Deus, sem falar na
tentativa de minar as bases da civilização ocidental: a razão grega, o
direito romano e a moral judaico-cristã.
Foi na base da convicção sobre a existência de um Deus criador que se desenvolveram a ideia dos direitos humanos, a ideia da igualdade de todos os homens perante a lei, o conhecimento da inviolabilidade da dignidade humana em cada pessoa e a consciência da responsabilidade dos homens pelo seu agir. Estes conhecimentos da razão constituem a nossa memória cultural. Ignorá-la ou considerá-la como mero passado seria uma amputação da nossa cultura no seu todo e privá-la-ia da sua integralidade. A cultura da Europa nasceu do encontro entre Jerusalém, Atenas e Roma [...] (http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2011/september/documents/hf_ben-xvi_spe_20110922_reichstag-berlin_po.html)
Essa
tentativa é orquestrada por grupos globalistas, que aceitam ajuda de
todos os lados: islã, multinacionais, partidos políticos (todos de
esquerda), ONGs, "direitos humanos", ecologistas, mídia, e quem quer que
se aproveite, mesmo por um momento, da destruição de Deus e da
imbecilização humana.
[...] numa busca desesperada por peças de reposição para o nous e o logos [...], os “filósofos” foram “resvalando hierarquia abaixo” da estrutura do ser.Partiram de Deus (concepção clássica e cristã) e aterrissaram de cabeça nos fluidos dos impulsos biológicos (psicologia do inconsciente de Freud), passando pela guilhotina da razão (iluministas),se embrulhando na inteligência pragmática, abraçando a utilidade (John Stuart Mill e utilitaristas), sendo esmagados pelas forças de produção (Karl Marx) e pelos determinismos raciais (Gobineau).[...] Perdida a experiência da realidade divina, do fundamento do ser, os indivíduos e as sociedades tornam-se incapaz de orientar corretamente sua atuação no mundo, tornando-se, assim, estúpidos, imbecis.(http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/13756-imbecis-sem-deus.html)
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As Verdades roubadas - um livro sobre o relativismo filosófico, moral e religioso, e como combatê-lo.
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