Segundo o capítulo VII - EXIGÊNCIAS E TAREFAS ATUAIS - da Encíclica "Fides et Ratio" (Fé e Razão) de João Paulo II, 1998.
- A renovação de sua metodologia, tendo em vista uma mais eficaz evangelização;
- Manter o olhar fixo na Verdade, que lhe foi confiada pela Revelação;
- Manter o diálogo sincero e tolerante entre as pessoas, superar as divisões;
- Análise atenta dos textos da Sagrada Escritura e da Tradição com o contributo da filosofia. Que o teólogo se interrogue sobre qual seja a verdade profunda do texto dentro dos limites da linguagem, e sobre o fato histórico e sua significação.
- Conciliar a verdade universal com os condicionamentos históricos e culturais. Mais importante que interpretar as fontes é compreender a verdade revelada, com a ajuda duma filosofia do ser.
- No campo da teologia moral também é necessária a recuperação da filosofia, a noção de bem, a concepção de consciência.
- No campo da catequese também é necessária a reflexão filosófica. Na catequese se pretende formar a pessoa, com a comunicação lingüística, apresentar a doutrina da Igreja e sua relação com a vida.
- Recuperar a relação entre a filosofia e a tradição cristã para prevenir do perigo de algumas correntes filosóficas, entre elas:
- O ecletismo, que toma idéias de distintas filosofias sem se importar com sua coerência.
- O historicismo, que estabelece uma verdade adequada a um período e uma função histórica, negando a validade perene da verdade.
- O modernismo, que usa apenas asserções e termos mais recentes, desconsiderando a tradição.
- O cientificismo, que se recusa admitir formas de conhecimento diferente das ciências positivas. Nega a metafísica e mesmo a ética. Tudo que é tecnicamente possível torna-se moralmente admissível.
- O pragmatismo, que ao fazer suas opções, exclui o recurso à reflexão e avaliação. Tal ocorre em certas democracias.
- O niilismo, que rejeita qualquer fundamento e toda verdade objetiva.
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