1. O sofrimento não é causado pelo pecado pessoal, mas pelo pecado em 
geral, isto é, o pecado original, do qual carregamos a marca, não a 
culpa. Todos sofrem, independente de sua qualidade moral, por causa da 
solidariedade humana tanto no bem quanto no mal. Cristo, sem pecado, 
sofreu como ninguém para resgatar a humanidade do próprio pecado, que 
por si não pode se salvar. Somente Deus pode salvar, embora necessite da
 colaboração humana por causa da liberdade.
2. O sacramento tem 
em vista em primeiro lugar à cura espiritual e a salvação da alma. Os 
desígnios de Deus, insondáveis, podem tirar um bem maior de uma doença 
melhor do que se a pessoa fosse curada. 
Ainda assim, a decadência do corpo 
humano é natural e inevitável. Só Deus sabe o que é melhor para cada 
pessoa, embora não possamos dizer que tudo acontece porque Ele quer, mas
 porque Ele permite ou porque a liberdade humana promoveu.
3. A 
unção dos enfermos perdoa os pecados do doente oferecendo a salvação 
(eterna) e, se for a vontade de Deus, também o alívio físico.
O 
sofrimento humano não é necessário, mas é inevitável. O que cada um pode
 fazer é unir seu sofrimento ao de Cristo, único capaz de dar a 
salvação.
Sobre isso, ler a carta Salvifici doloris, do papa João Paulo II, sobre o sofrimento humano.
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