quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Dom Antônio Carlos Rossi Keller, bispo de Frederico Westphalen, RS (salvemaliturgia.com, 2012)
1. Neste dia não se ornamenta o altar com flores; o toque do órgão e de outros instrumento só é permitido para sustentar o canto.

2. A cor litúrgica é o PRETO ou o ROXO.

3. Ao visitarem o cemitério e rezarem, mesmo mentalmente, pelos defuntos, concede-se um Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos: diariamente, do dia 1º ao dia 8 de novembro, nas condições costumeiras, isto é: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice; nos restantes dias do ano, Indulgência Parcial.

3. Ainda neste dia em todas as igrejas, oratório públicos ou semi-públicos, igualmente lucra-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos: a obra que se prescreve é a piedosa visitação à igreja, durante a qual se deve rezar o Pai-nosso e o Credo, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração na intenção do Sumo Pontífice.

4. Por Constituição Apostólica do Papa Bento XV, de 1915, todos os sacerdotes podem celebrar três Santas Missas, das quais, porém, uma deve ser por todos os defuntos e uma pelas intenções do Santo Padre.

Reflexão do Beato João Paulo II, no dia de Todos os Santos, sobre Finados:

(extraído do livro "Reflexões para o Ano Litúrgico" do Papa João Paulo II, disponível aqui)
A solenidade do dia de hoje convida-nos a dirigir o olhar para o Céu, meta da nossa peregrinação terrestre. É ali que nos espera a comunidade dos Santos. É ali que nos encontraremos de novo
com os nossos queridos defuntos, pelos quais se deverá elevar a oração na grande comemoração litúrgica do dia de amanhã.
Nestes dias, os fiéis cristãos e as famílias vão aos cemitérios, onde jazem os restos mortais dos seus parentes, na  expectativa da ressurreição final. [...]
Porém, o dia 2 de Novembro  exige que não esqueçamos, aliás, num certo sentido, privilegiemos na oração as almas de muitos defuntos que ninguém recorda, para os confiar ao abraço da Misericórdia divina. Penso, de maneira particular, naqueles que, durante o ano passado, deixaram este mundo. Rezo sobretudo pelas vítimas dos acontecimentos sangrentos que, nos meses
passados e também nestes dias, continuaram a afligir a humanidade. A comemoração de todos os defuntos não  pode deixar de ser uma invocação de paz conjunta: paz para quem já viveu, paz para quem vive e paz para quem há-de viver.
3. Na glória do Paraíso resplandece a Virgem Maria,que Cristo coroou como Rainha dos Anjos e dos Santos. É para Ela, “sinal de esperança segura e de consolação” (Lumen gentium, 68), que olha a Igreja peregrina, desejosa de se reunir à Igreja do triunfo, na Pátria celestial. A Maria Santíssima confiamos todos os defuntos, a fim de que lhes seja concedida a bem-aventurança eterna.
(Papa João Paulo II. Angelus, 1º de Novembro de 2002)

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